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07-04-2012

Folares de Vale de Ílhavo são presença obrigatória nas mesas


Por estes dias, as padeiras de Vale de Ílhavo não têm mãos a medir na confecção do bolo caseiro tradicional desta época festiva

Há já 51 anos que Francelina Rocha faz do fabrico do pão tradicional de Vale de Ílhavo o seu modo de vida. Começou como muitas outras mulheres da terra – aprendendo com outras padeiras mais velhas – e, passado todo este tempo, garante que dificilmente se imaginaria a fazer outra coisa.
Ainda que se veja obrigada a horários de trabalho madrugadores e à escassez de folgas e férias, Francelina Rocha abraça o ofício com gosto. Por estes dias, que para muitos são sinónimo de mini-férias, a sua casa vive momentos de azáfama. O forno está quase sempre aceso e é preciso recorrer à ajuda de colaboradoras. “São minhas ajudantas”, refere esta padeira de Vale de Ílhavo, a propósito da equipa que, por alturas da Páscoa, tem de ser reforçada.
No dia-a-dia, Francelina Rocha consegue tratar do ofício praticamente sozinha: é ela que amassa e coze as padas, que vai vender, depois, porta à porta. Nesta época do ano, precisa de apoio. Helena Rocha e Conceição Lurdes são as “ajudantas” que a apoiam nesta altura de trabalho extraordinário. Tudo por causa da fama e elevada procura do folar doce de Vale de Ílhavo.

De Ílhavo para a China
Um pouco por toda a região, este bolo caseiro é presença obrigatória à mesa, mas também há quem faça questão de fazer chegar o folar de Vale de Ílhavo a sítios mais longínquos como os Estados Unidos da América ou o Canadá, entre outros.
“Este ano, por exemplo, tive um senhor que ia ter com a filha à China e fez questão de levar um folar de Vale de Ílhavo”, relata Francelina, ao mesmo tempo que vai colocando os folares, um a um, no forno. A massa já tinha sido preparada durante a noite, para que pudesse ficar a crescer. Pela manhã, padeira e “ajudantas” começaram a tender a massa – cortando-a em pedaços e transformando-a em bolinhas –, dando forma aos folares.
Francelina Rocha perde a conta à quantidade de folares que coze nesta altura do ano, apenas sabe que são muitos e que, desde quinta-feira e até sábado, não dá para descansar muito. Dorme-se pouco e come-se menos para andarmos mais levezinhas”, relata, sorrindo, para testemunhar a vivência dos dias que antecedem o domingo de Páscoa.


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